domingo, 16 de junho de 2013

Partilhando vivências

De Segunda à Sexta no curso de Teologia há o momento da "partilha de vivências" na hora do intervalo para o pequeno lanche...
Duas quartas-feiras do mês os alunos da Capacitação para Catequistas se encontram com os alunos da Teologia e todos se confraternizam, riem, contam histórias enquanto degustam saborosos quitutes!
Neste dia, o lanche foi feito pela secretária Ana Lúcia... Um saboroso caldo verde!
Ninguém resistiu...










Ao retornar para a sala, os alunos da capacitação, estavam mais dinâmicos...





A turma está em ritmo da JMJ/2013, preparando um belíssimo teatro de fantoches para o encerramento das aulas de Teologia em Julho e a Mobilização Cultural em Novembro!







Não podíamos deixar de fora nosso Papa Francisco!




Até breve!

Significado do colarinho clerical













Muitas vezes vemos os servos de Deus usando este tipo de colarinho e não sabemos o significado!
Interessante a história!


http://historiaedebate.blogspot.com.br/2010/03/o-significado-do-colarinho-clerical.html

Cursos de Teologia e de Extensão: Ensino Religioso - 2014

Em construção!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Trezena de Santo Antônio: presença dos alunos de Teologia



Segundo Wikipédia...

A Trezena a Santo Antônio de Lisboa é um encontro para orações, realizado treze dias consecutivos é uma espécie de novena, que diferentemente da novena rezada em nove dias em homenagem ao santo (por ser o dia treze o seu dia de festejo) é rezada em treze dias. A Trezena iniciada em Portugal foi levada pelos portugueses para outros países e antigas colônias.
No Brasil a Trezena é realizada em vários estados, mas no estado da Bahia a tradição se mantém até os dias atuais.

A Santo Antônio
Meu grande protetor Santo Antônio: apresento-me a vós, pedindo-vos me alcancei de Deus o perdão dos pecados, o espírito de conversão, o crescimento no amor de Deus, e a perseverança no bem até o fim de minha vida. O que especialmente vos peço durante esta trezena, é a seguinte graça (diz-se o que se pede na novena). Se esta graça não for conveniente para minha salvação, alcançai-me a perfeita conformidade com a vontade de Deus. Santo Antônio, nestes dias que consagro em vossa honra, como em todos os dias de minha vida, fazei que eu conserve a graça e a amizade de Deus, que dele nunca me afaste pelo pecado, e que enfim tenha a felicidade de amá-lo e gozá-lo para sempre em vossa companhia, na felicidade eterna do céu. Amém

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trezena

Os alunos do curso de Teologia do Instituto Bíblico Redemptoris Mater estiveram presentes na trezena de Santo Antônio!


 

 

 
Momento de reflexão...
 






 
Uma trezena diferente ...
 





 
 
 
Conhecendo um pouco do simbolismo...



-  A Coroa na cabeça de S. Antônio: ela manifesta  o brilho da santidade e sua participação na glória de Deus. A glória tem a ver com a vitória, a recompensa, a realização plena da  pessoa, sua grandeza e celebridade. 

-  O Livro dos Evangelhos: S. Antônio segura no braço o livro aberto.  Pode ser o Livro dos evangelhos ou toda a Sagrada Escritura. Ele tinha grande amor  pela Palavra de Deus; estudava, meditava, rezava, vivia e anunciava a Palavra.  Sobre o livro está o Menino Deus. Ele encontrou Jesus Cristo no Evangelho. 

-  O Menino Jesus nos braços de S. Antônio: O Menino Jesus está de pé  sobre o Evangelho e segurando o Globo terrestre; é o Cristo Senhor do Universo.  O sentido mais profundo é que S. Antônio encontrou a pessoa de Jesus no  Evangelho e o apresenta ao próximo pelo seu testemunho de vida e pregação. 

-  A Cruz: A Cruz indica sua vocação missionária. Quando jovem ele  pertenceu ao Mosteiro de S. Cruz em Coimbra. Ele prega sobre o Mistério  da Cruz de Cristo, mistério do Amor de Deus para com a humanidade toda. 

-  Os Lírios: O Lírio na mão do santo não é exclusivo da imagem de  S. Antônio. Conta- se que na sua juventude sofreu forte tentação contra a pureza,  vencida com a penitência e a graça de Deus. Por isso temos a Cruz que floresceu  em lírios. O lírio representa a virtude da pureza e a vitória sobre a tentação e  sobre todo mal. O lírio é símbolo do amor consagrado ao Senhor, amor que  exige renúncia. 

-  O PÃO: S. Antônio comovia- se com a pobreza e a fome das pessoas.  Certa vez distribuiu todo o pão do seu Convento aos pobres. O frade padeiro ficou  em apuros, pois na hora da refeição não tinha pão. Foi contar a S. Antônio e este  mandou que olhasse melhor na padaria, pois encontraria os pães. O irmão foi e  ficou assustado quando viu os cestos cheios de pães. Nasceu assim a devoção  do “pãozinho de S. Antônio”. O milagre do pão de S. Antônio continua hoje em  seus devotos que sabem partilhar seus bens, nas ações de caridade e de  solidariedade com os pobres. Não é apenas dar esmola, mas dar se ao próximo,  fazendo da sua vida uma verdadeira partilha. 

-  INTERCESSOR EM TODAS AS NECESSIDADES: S. Antônio é o santo  que está mais ligado ao dia a dia da vida das pessoas; parece que ele entende  da realidade da vida, particular ou familiar. Por isso sua ligação com a saúde,  o emprego, o alimento, o amor, os pobres, o casamento.... 

-  O DIA DA TERÇA- FEIRA: Em todas as Igrejas e Conventos que tem como  padroeiro S. Antônio a terça- feira é o dia da semana que se faz uma devoção  a este santo, através de uma missa votiva e da benção e distribuição dos pães.  A origem dessa devoção na terça- feira é que ele teria morrido numa terça- feira.  Por isso é lembrado semanalmente nesse dia. 
Que a festa de S. Antônio, prestes a acontecer, nos ajude sempre  mais a viver em nossa vida o testemunho desse grande Santo. Mais do que  relembrar seus feitos, queremos encarnar seus ensinamentos. Acolhemos  com muita alegria todos que vierem participar conosco  da festa em honra a S. Antônio neste ano em nossa Paróquia.  Bendito seja Deus que nos deu na pessoa de S. Antônio um modelo  e nos mostrou o caminho para a santidade.  “Que sua vida, alimentada no Evangelho, a exemplo de S. Antônio,  se transforme sempre mais em PÃO DOS POBRES”! 

Frei Jorge Luiz Maoski

Fonte: http://www.paroquiasantoantonio.org.br/artigos.php?artigo_id=119&acao=ler


13 de Junho: Festa de Santo Antônio
http://youtu.be/vOV0JTZ0Eio

sábado, 1 de junho de 2013

Coroação de Nossa Senhora e seus Dogmas de fé

Belíssima a coroação de Nossa Senhora Aparecida no dia 31 de Maio de 2013 na Paróquia São João Batista com a participação da Legião de Maria.
A aluna  do curso de Teologia, Andressa representou a Maria, Rainha dos serviços como registrou o bispo em sua homilia Dom Edney Mattoso!



Dogmas são encontrados em muitas religiões como o cristianismo, islamismo e o judaísmo, onde são considerados princípios fundamentais que devem ser respeitados por todos os seguidores dessa religião.
 
Como um elemento fundamental da religião, o termo “dogma” é atribuído a princípios teológicos que são considerados básicos. Dogma se distingue da opinião teológica pessoal. Dogmas podem ser clarificados e elaborados, desde que não contradigam outros dogmas. (Gal 1,8-9). No dicionário: “s.m. Ponto fundamental de doutrina religiosa ou filosófica, apresentado como certo e indiscutível”
 
Segundo a doutrina da Igreja Católica, Maria está associada aos seguintes dogmas de fé:
  • Mãe de Deus (Conc. Éfeso, 431) – Maria é mãe de Deus, de Jesus e da Igreja. Reafirmou isso no IV Concílio Ecumênico em Calcedônia, no ano 451. .(CIC 466s – Theotókos – “Mãe de Deus”)
  • Virgindade Perpétua (V Conc. De Constantinopla, em 553) – Maria foi virgem antes, durante e depois do parto. Sentido teológico: Maria é a terra virgem e fecunda, onde Deus fez germinar a melhor semente. Ela reservou o melhor de si: todo seu ser e coração a Deus. (CIC 496-507 –Aeiparthenos – “sempre virgem”).
  • Imaculada Conceição – (8 de Dezembro de 1854) – Cheia de graça (gratia plena) por toda a sua existência.  Concebida sem a mancha do pecado original. O Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição. (CIC 493 – Panhaghia – “a toda santa”)
  • Assunção aos Céus – (1 de Novembro de 1950) – Refere-se à elevação de Maria em corpo e  alma ao Céu. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, na encíclica Munificentissimus Deus.(CIC 2674 – Hodoghitria – “mostra o caminho”).




A festa da realeza de Maria a princípio foi celebrada no dia 31 de maio, como conclusão do mês em muitos países dedicado a Maria, com suas belíssimas noites marianas e ladainhas cantadas. Introduziu-se o costume da coroação de Maria, carregado de muita ternura, porque eram quase sempre crianças que coroavam a Mãe do Céu. A introdução da Missa vespertina diminuiu o interesse pelas “novenas”. A reforma litúrgica introduzida pelo Concílio Vaticano II (a.62-65) preferiu celebrar no dia 31 de maio o mistério da Visitação e passou a festa de Nossa Senhora Rainha para o dia 22 de agosto, dentro da oitava da solenidade da Assunção de Maria ao Céu.


 
O Papa Pio XII , no dia 1o. de novembro de  1950, na Basílica de  São Pedro, dirigiu  a  cerimônia que ficou e ficará para sempre nos anais da Igreja Católica como uma das  mais solenes da era contemporânea,  o Dogma da Assunção da Virgem Mãe de Deus.  Vejamos alguns trechos da alocução de Sua Santidade firmada nessa cerimônia: “Veneráveis irmãos e  amados filhos e  filhas que vos haveis  congregado em nossa  presença e  todos vós que nos ouvis nesta Santa Roma e  em todos os  lugares do mundo católico. Emocionados pela proclamação como um dogma de  fé da Assunção ao céu da Santíssima Virgem, em corpo e alma, exultando de alegria que inunda os corações de todos os fiéis, agora satisfeitos em seus ardentes desejos, sentimos irresistível necessidade de elevar junto convosco o hino de graças à amada providência de Deus, que quis reservar para vós a alegria deste dia e a nós o conforto de colocar sobre a fronte da mãe de Deus e da nossa mãe um brilhante diadema que coroa suas singulares prerrogativas. (…)  Implorando há longo tempo, finalmente nos chega este dia, o qual por fim, é nosso. A voz dos séculos – deveríamos dizer a  voz da eternidade – é nossa. É a voz que, com a ajuda do Espírito Santo, definiu solenemente  o alto privilégio da celestial Mãe. E vosso é o grito dos séculos. Como se houvessem  sido sacudidos pelas batidas dos vossos  corações e  pelo balbuciar dos vossos  lábios, as  próprias pedras  desta patriarcal basílica vibram e juntamente com elas os inumeráveis antigos templos levantados em todas as partes em honra de Maria, monumentos de uma só fé e pedestais  terrenos do celestial trono da glória da Rainha do Universo, parecem exultar em pequenas batidas.(…) As muitas intranqüilas e angustiosas almas, triste legado de  uma idade violenta e  turbulenta, almas oprimidas, porém não resignadas, que já não crêem na bondade da vida e aceitam-na somente  como se fossem obrigadas a aceitá-la, ela lhes abre as  mas altas visões e  as conforta para contemplar que destino e  que obras ela há sublimado, ela , que foi eleita por Deus para ser Mãe do mundo, feita em carne, recebeu docilmente a palavra do Senhor. (…)  Enquanto suplicamos com todo o ardor que a Virgem Maria possa assinalar o retorno do calor, do afeto e da vida aos corações humanos, não nos devemos  cansar de recordar que nada deve prevalecer sobre o fato, sobre a consciência de  sermos  todos filhos da mesma Mãe, laço é de união através do místico Corpo de Cristo, uma nova era e uma nova Mãe dos vivos, que quer conduzir  todos os  homens  à verdade e  à graça de seu divino Filho. E agora, oremos com devoção.”
 
 
 

RE – CONSTRUIR A CULTURA DO BEM VIVER


FÉ E POLÍTICA LITORAL

Em 2011, o Encontro Nacional de Fé e Política, realizado em Embu das Artes – SP, trouxe para o ambiente de reflexão da política que queremos, o legado dos povos indígenas: Aymara, Quíchua e Guarani. Esses povos construíram sua maneira de ser e estar no mundo, tendo por fundamentos o que se denomina Bem Viver. São princípios que norteiam a vida do povo e sua relação entre seus pares e com o mundo.

Na ótica dos povos indígenas, Bem Viver é um conjunto de princípios, saberes, ideias e propostas que reforçam as ações da comunidade em prol do bem de todos os viventes da terra. Tais princípios são hoje resgatados à luz da nossa fé no Evangelho de Jesus Cristo para uma nova construção social, política, cultural e econômica.

Em primeiro lugar, sabe-se que cada cultura indígena utiliza seus próprios termos de acordo com sua língua para traduzir o Bem Viver. Assim, tomamos como referência os três povos: Aymara, Quíchua e Guarani. Bem Viver para os povos Aymara é suma qamanã. Ser qamiris é ser pessoa que vive bem. O ayllu (comunidade, aldeia) regula a produção de alimentos e a criação de gados; as decisões são tomadas pelas autoridades após consulta do seu povo. Não se pode contrariar o povo, sob pena de ser castigado. Na cultura Quíchua, Bem Viver é sumak kawsay. As pessoas buscam ser qhapaj (vivem bem). A natureza é inerente à vida social. Já na cultura Guarani, Bem Viver é teko porã. Os Guarani buscam ser pessoas em harmonia com a terra sagrada (tekoha), pois assim se tornam yambae, pessoa boa. Seguem alguns dos princípios:

. Priorizar a vida – a vida de tudo o que tem vida.

. O consenso de todos – diálogo e consenso.

. Respeitar as diferenças – respeitar o outro. Saber escutar. Tolerar.

. Viver em complementaridade – as pessoas se complementam. Homem e natureza também se complementam.

. Viver em equilíbrio com a natureza – Bem Viver é vida equilibrada com todos os seres dentro da comunidade.

. A identidade do povo – vida a partir da história e dos valores da comunidade.

. Respeito às semelhanças e às diferenças –  Bem Viver é complementar-se com os seus semelhantes e diferentes.

. Direitos cósmicos – respeito à Mãe Terra e a todos os seus co-habitantes.

. Respeitar a mulher – ela representa a pachamama- Mãe Terra. Ela dá a vida e cuida dos seus frutos.

Seguem outros: trabalhar em reciprocidade; não roubar e não mentir; proteger as sementes; recuperar os recursos naturais; aproveitar bem a água; escutar os anciãos; saber comer e saber beber; saber se comunicar, etc.

Encontramos, portanto, nesses povos uma fartura de princípios, saberes e experiências fundamentais para a sociedade nova que desejamos. Países como Bolívia e Equador já reescreveram a Constituição Nacional tendo por base o sumak kawsay – o Bem Viver.

No sonho renovado de uma nova organização social, política, cultural e econômica é que o 9º Encontro Nacional de Fé e Política deste ano em Brasília, com o tema “Cultura do Bem Viver, partilha e poder”, procurará refletir e expandir essa cultura tão antiga e tão nova, compromissado com o Evangelho de Jesus na construção do Reino do Bem Viver e na esperança de dias melhores para todos os habitantes da terra.

(Referência Bibliográfica: Cultura do Bem Viver, partilha e poder. Carlos Mesters e Francisco Orofino – Iser Assessoria – CEBI)

No sonho, na esperança e na luta pelo Evangelho do Bem Viver,

Pe Mauro Nunes

Fé e Política Litoral